26 de dezembro de 2010

Irmãs

Cecília e Célia. Minhas duas irmãs caçulas que vieram passar o Natal comigo, e trouxeram nossa mãe e minha sogra na bagagem. Temos passado dias muito bons, com muita brincadeira, alto astral e papos intermináveis. Lamento muito não poder estar mais tempo com elas.



Família é bom demais!!!!

28 de novembro de 2010

Assim tá bom

Cinquenta e cinco anos.
Meio estrábica. Visão monocular. Cabelo com um pé na África.
Altura: 1,68m (mas já foi 1,70). Peso: 73 kgs (6 a mais do desejado pelo médico).
Sou alegre, expansiva, faladeira, solidária.
Penso mais nos outros do que em mim.
Meio trágica -se uma filha não atende o telefone, já acho que aconteceu alguma coisa- paciente, submissa (mais do que desejaria).
Adoro pão com manteiga e café com leite pela manhã.
Almoço o que tiver na geladeira.
Prefiro o campo à praia. Adoro viajar e comprar presentes nos lugares que visito.
Fondue de queijo com um bom vinho. Cerveja com churrasco. Leite gelado com chocolate amargo.
Desisti de aprender a andar de bicicleta. Participei do time de volei da escola e jogava tenis muito bem.
Torço pelo Corinthians e tenho camisa oficial.
Tenho quatro sobrinhas, mas só três gostam de mim. Tenho um sobrinho querido que me deu um sobrinho-neto lindo.
Meus cunhados são especiais (pena serem um palmeirense e um são-paulino).
Aprendi a gostar de mim desse jeito.. Nem mais nem menos.
Como ninguém é perfeito, eu também não sou. Nem quero, porque não sou Deus.

Coisas que naturalmente se atraem *

Mau humor e segunda-feira!
Mãos e seios
Olhos e bunda
Nariz e dedo
Mulher e vitrine
Homem e cerveja
Queijo e goiabada
Chapéu e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Bebedeira e mulher feia
Caneta e orelha de português
Tornozelo e pedal de bicicleta
Jato de xixi e tampa de vaso
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca
Dezembro na Globo e Roberto Carlos
Chuva e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bom humor e SEXTA - FEIRA!!!

*Este post foi publicado em meu antigo blog. Mudei coisiquinhas.

25 de novembro de 2010

Tédio!

Tédio!Tédio!Tédio!
É o que tenho sentido nestas últimas semanas.
É terrível acordar 6:30 da manhã e saber que se tem um dia inteiro pela frente pra fazer nada.
Fazer nada é bom quando é opção, e não quando é falta de opção.
Meus maracujás estão na entressafra e por terem tido uma doença, estão frágeis também. Ainda demoram alguns meses pra voltar a produzir.
Meu braço direito no sítio e eu fizemos tudo o que era possível, mas as perspectivas não são boas.
O mais difícil é ouvir que não me empenhei o suficiente.
Tenho buscado, com muito empenho, um emprego nesta pequena cidade. Algo que me ocupe o tempo, mas principalmente, algo que gere grana.
Sou formada em estética facial e corporal, mas não tenho como investir em aparelhos e produtos pra recomeçar nessa área. Sei que daria certo, já que não há, nesta cidade, uma "fazedora" de limpeza de pele. Tenho feito uma ou outra massagem, mas são esporádicas.
Preciso trabalhar!!!

20 de novembro de 2010

Idade? Depende

Nem sempre a idade cronológica de uma pessoa combina com suas atitudes.
Esta semana lidei com um jovem de 22 anos que, por suas responsabilidades, age como um senhor de 50.
Conheci uma mulher que tem a minha idade, 55 anos, e é birrenta, mimada e mal-educada como uma criança de 5.
Conheço uma garota de 24 anos que é infantil e brincalhona a ponto de transformar um restaurante sem energia no quintal de sua casa, e brincar de ADOLETA e EU E AS 4, até a energia voltar. Essa mesma garota é uma mulher responsável que se vira pra viver sozinha e se sustentar.
Talvez o rapaz de 22 também tenha seus momentos de criança. E espero que a mulher de 55 consiga ser uma adulta quando necessário.
Tenho certeza que a garota de 24 anos sempre será uma moleca brincalhona adulta responsável.

15 de novembro de 2010

O que me falta

Sinto falta das filhas tão distantes. Da infância que as mantinha bem perto de mim.
Sinto falta da mãe, que só vejo uma vez por ano.
Falta dos amigos queridos que não vejo há anos mas que continuam vivos através da internet. Queria poder abraçá-los.
Sinto falta de ser mais útil, mesmo sendo tão útil e necessária pra pessoas que precisam de mim.
Sinto falta de fazer o que mais gosto por não ter autonomia financeira.
Sinto falta de viajar, ir ao cinema.
Sinto falta de mim.

21 de outubro de 2010

Civilidade

Quando cheguei nesse ponto de ônibus, peguei lencinhos de papel -que sempre tenho na bolsa- forrei o banco e sentei. Muitas pessoas que chegavam, olhavam pra mim como dizendo: -Você sentou nesse banco sujo?
Se as pessoas usassem os bancos de forma correta, eles não ficariam sujos, e não seria necessário sentar no encosto, com os pés nos bancos.


19 de outubro de 2010

Organização.




Gosto das coisas arrumadas na minha vida. Não arrumadas demais, senão podem parecer artificiais. Mas arrumadinhas.
Cada uma no seu canto, encontrar tudo o que procuro sem muito esforço.
Como essa salada. Algumas coisas se sobrepõem a outras como as azeitonas, que ocupam um pouco do espaço da cenoura, mas sem danificá-la.
O que necessita de mais cuidado, precisa estar mais bem acondicionado, como o milho.
Mas ao fim e ao cabo, tudo fica organizado e harmônico.


P.S. Esse pote de salada, com algumas variações, é semanalmente preparado pro maridão levar pra Bsb.

9 de outubro de 2010

E viva o carro!!!

Caso 1- Um dia qualquer de agosto. Goiânia-Brasília. Passagem de ônibus comprada. Quem compra em cima da hora não tem direito de escolher assento. A poltrona a que tive direito era ao lado de um rapaz educado, cheirosinho e...com pernas (graças a Deus! diria sua mãezinha).
Só que as pernas do rapaz não cabiam em sua poltrona. Precisavam do espaço da minha também. Claro que se ele sentasse com a bunda no lugar certo e as costas encostadas na poltrona caberiam fácil. Mas não. Ele escorregou na poltrona e suas pernas foram uma pro leste e outra pro oeste. Mas eu estava na poltrona oeste! E minhas pernas caberiam direitinho nela caso não tivesse que ceder 50% do meu espaço pra perna do rapaz. Tentei falar com ele, mas o dito se fez de morto. Tentei empurrar delicadamente sua perna, mas como o sujeito não se moveu, achei melhor parar. Vai que ele pensasse que eu estava me aproveitando do seu estado de letargia, né não!
Três horinhas de pernas tortas. Quando chegamos ele perguntou: -Senhora, eu ronquei?
Só fiz dar risada.

Caso 2- Outubro. Brasília-São Paulo. Passagem de avião comprada também em cima da hora e...sem direito de escolher BEM o assento. Só escolher dentre os que ninguém quis. Eu, gentilmente, cedi o assento do corredor pro maridão -que tem pernas compridas- e sentei na poltrona do meio. Já acomodados, tivemos que levantar pra permitir a passagem do dono da poltrona da janelinha (queria tanto esse lugar!)
Rapaz gordinho, meio ofegante, impaciente e carente de educação. Chegou,levantou o apoio do braço sem sequer perguntar se me opunha a isso e sentou. Aí descobri porque não perguntou. Simplesmente porque se não tivesse levantado o apoio que, democraticamente,deve ser compartilhado pelos dois passageiros, ele não ficaria acomodado do 'seu' jeito. (Vejam bem: eu sei que é uma vergonha o espaço entre poltronas que existe em nossos aviões. Pra se ganhar seis lugares nos voos, compromete-se o conforto de todos os passageiros. Sei também que os gordinhos, os altinhos e toda espécie humana têm direito de andar de avião).
O que me indignou no rapaz da janelinha foi que ele não queria sentar como todas as pessoas normais sentam. Ele queria sentar 'de ladinho' e isso exigia um espaço maior. Quer fosse de costas pra mim ou pra janelinha -que eu tanto queria- ele usava uma pequena parte da minha poltrona também. E ainda tinha um note, uma mochila e um livro, que ele foi devorando a viagem toda. E quando a viagem terminou, sua impaciência era nítida, por ter que me esperar levantar e pegar minhas coisas antes que pudesse sair. Lembrei-me então do rapaz pernudo que se preocupou em saber se tinha me incomodado com seu ronco. Educado esse menino!!!

30 de setembro de 2010

Exceção

Não sou muito dada a colocar provérbios por aqui, mas alguns tem tudo a ver com meus momentos.


"O pessimista reclama do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas".
(provérbio Chinês)

27 de setembro de 2010

Dharma

A atitude correta, simplificada nos 5 princípios do REIKI:

1) Só por hoje não sinta raiva nem fique zangado...
2) Só por hoje abandone as preocupações...
3) Só por hoje agradeça as bençãos recebidas...
4) Só por hoje faça seu trabalho honestamente...
5) Só por hoje seja gentil com o próximo e com todos os seres vivos de todos os mundos...

Só por hoje, a cada dia...

19 de setembro de 2010

Bom exemplo

Não tenho o hábito de escrever sobre assuntos polêmicos ou que estejam na mídia, mas não posso me furtar a comentar a atitude que o Santos F.C. teve com esse menino: NEYMAR.
Esse garoto é fantástico com a bola nos pés e seguramente tem um futuro promissor. Mas estava começando a se esquecer de uma coisa fundamental numa equipe: hierarquia.
Desrespeitou o capitão do time e o técnico.
A repreensão, e depois a punição, vieram na hora exata pra ele não se perder no estrelismo. Mais seis meses e talvez ele não aceitasse a repreensão, e muito menos a punição.
O fato de ter, publicamente, reconhecido seu erro e pedido desculpas é um sinal de que vale a pena investir nele.
A mídia coloca esses meninos em posições intangíveis para quase todos os outros, e isso faz com que, mesmo tendo uma família estruturada, eles se sintam deuses, ímpares. E aí, se sentem no direito de fazer o que quiserem, já que se acham inatingíveis. E se transformam nos Brunos da vida.
Como disse o Zico, o que faltou ao Bruno foi exatamente o que deram ao Neymar bem no início de sua carreira: limites.

12 de setembro de 2010

BOA!

"Feliz mesmo é a mulher do Saci, pois sabe que se levar um pé na bunda, quem cai é ele." (sei onde li, mas não sei qual 'poeta' escreveu)

11 de setembro de 2010

Respeitem meu pedido

Quando eu passar desta pro andar de cima (é isso aí, acho que não vou pro subsolo), não quero velório, nem coroas de flores, nem caixão aberto. Não quero as pessoas dizendo: Ela era tão legal! Tinha tantos planos!! Coitadinha!!!
Não quero pessoas chegando cheirosas e de banho tomado perguntando pra alguém: Quem morreu? (muito comum aqui no interior)
Quero que doem de mim tudo o que for possível. Quero a cerimônia simples da cremação, sem lamúrias.
E já que terei direito a uma música, que seja EL DÍA QUE ME QUIERAS, tocada por Raúl di Blasio, no cd Piano de América.
E tenho dito. E não estou doente. É só pra constar.

5 de setembro de 2010

Eu sempre...

Eu sempre digo -'Bom Dia!' quando me olho no espelho depois de acordar.
Eu sempre como pão com manteiga e tomo café com leite pela manhã.
Eu sempre durmo com a janela aberta quando tá calor e estou sozinha.
Eu sempre durmo depois da meia-noite.
Eu sempre faço xixi um minuto antes de sair de casa (mesmo que já tenha feito antes).
Eu sempre tenho bombom sonho de valsa em casa.
Eu sempre esqueço de marcar algum item na lista de compras.
Eu sempre espero que minha conta no banco tenha mais dinheiro. SEMPRE.
Eu sempre tenho três pares de óculos comigo.
Eu sempre, a todo instante, confiro se tem mensagens de minhas filhas no celular.
Eu sempre penso que posso estar velha para alguns sonhos.
Eu sempre vejo fantasmas onde não tem.
Eu sempre falo demais.


Texto publicado dia 02/09 no Guaraná
As frases em negrito foram emprestadas do texto do Rafa, no mesmo blog.

1 de setembro de 2010

Cheiro bom

Cheiro, aroma e odor são sinônimos, mas pra mim são coisas diferentes.
Odor é tudo aquilo que cheira mal, por isso não fará parte do texto.
Aroma é mais elaborado, sofisticado: a comida bem feita tem aroma, um bolo recém assado... Os perfumes. Flores têm aroma. Um bom vinho...
Cheiro é algo mais familiar, mais íntimo: a roupa secada no varal, num dia de sol, é cheirosa. A que sai de uma secadora também, mas os cheiros são distintos.
Um bebê é cheiroso, um homem limpinho...
Quem nunca sentiu o aroma da loja AnyAny? Ou seria cheiro, já que roupas íntimas são...íntimas!
Cheiro ou aroma? Pipoca estourada na hora tem cheiro ou aroma? Cheiro!
Quer saber? Comida bem feita tem cheiro, bolo recém assado tem cheiro, flores também.
Só não consigo encaixar nessa categoria os perfumes e os vinhos.
E o que importa a palavra utilizada pra designar os cheirosaromas?
O importante é termos OLFATO, que nos permite sentir e distinguir todas essas maravilhas.

P.S. Maracujá tem aroma!!! E cheiro!!!

30 de agosto de 2010

Raiva

Hoje eu tô com muita raiva. Raiva de mim. Por que eu tento resolver os problemas dos outros quando não tenho nada a ver com isso?
Eu acho um absurdo um pivetinho de cinco anos ter domínio sobre os pais. Essa criança precisa fazer fisioterapia todos os dias pra não ficar com uma deformidade na perna depois do acidente que sofreu. E ele não quer fazer . Diz que dói. Eu sei que dói. Mas é preciso.
Caramba!!! Não tem essa de não querer. E eu fico tentando argumentar com os pais, dizendo que eles têm que ter pulso firme com o garoto. Mas o filho não é meu!
Quero só ver esse menino, quando tiver vinte anos e for manco, jogando na cara dos pais que eles deveriam ter sido mais firmes e exigentes com ele na infância.
Como eu sou contra a lei que querem aprovar, de não permitir um bom tapa na bunda na hora certa, se filho meu fosse, já estaria com a dita vermelha.
Pronto! Falei!

12 de agosto de 2010

A escola ficou pra depois - Postagem Temática

Sabia que essas coisas aconteciam, mas por que com ele? um menino esperto, muito bonitinho, encantado com a escola. Fernando tem cinco anos. No dia da festinha junina na escola ele sofreu um acidente com toda a família. Precisou fazer uma operação de urgência, ficou 11 dias internado, voltou pra casa. Trouxe na volta, dois pinos na perna esquerda e uma tala. E uma pergunta constante: -Quando eu vou voltar pra escola? A resposta que ele recebia era que, quando as aulas recomeçassem, ele já estaria bom e poderia ir à escola.
Antes das aulas recomeçarem, uma insistente infecção teimava em não deixar sua perna. Mais uma operação foi necessária e uma ferragem "porreta" substituiu os pinos. Pelo menos 2 meses sem colocar o pezinho no chão e mais 4 de recuperação e fisioterapia.
Ele mora na roça e não tem transporte escolar que possa buscá-lo, por isso ele já sabe que não voltará a estudar este ano.
Na volta do médico, quando passamos em frente à escola ele disse:
Por que aconteceu comigo? Gosto tanto de estudar! E eu não soube responder.


Este post faz parte de um projeto de Rafael Gloria, do “Blog Sintonizados”. Neste mes de aniversário, a regra foi a seguinte: cada participante escreveria uma frase, que seria a primeira frase do post de outro participante, escolhido por sorteio. Eu recebi a frase "Sabia que essas coisas aconteciam, mas por que com ele?" escrita pela Gabriela Antunes deste blog

16 de junho de 2010

Meia Hora - Postagem Temática

Ele entrou no ônibus da excursão e sentou-se ao seu lado. Trocaram poucas palavras.
Quando ela voltou pra casa disse à sua mãe: -Conheci o homem da minha vida! Faz trinta e cinco anos que estão juntos.

Em meia hora...
Descobre-se um amor.

Este post faz parte de um projeto de Rafael Gloria, do "Blog Sintonizados" , e teve como tema: "meia hora"

10 de junho de 2010

12 de junho

Sábado é Dia dos Namorados.
Dia de presentes, flores. Tomara todos os namorados aproveitassem esse dia pra fazer juras de amor honestas. Promessas possíveis de serem cumpridas.
Pra que presentes se você já tem a outra pessoa? Por quê passar um tempão da semana buscando um presente e, enquanto procura, ficar avaliando se a "pessoa amada" merece este ou aquele.
A pessoa amada, se amada mesmo, merece todos, e não precisa de nenhum.
Talvez um "fondue" feito por você, com velinhas acesas espalhadas pela mesa. Um bom vinho, um papo gostoso, um sorriso verdadeiro. As pernas se tocando vez ou outra, a mão sendo acariciada.
E depois, se possível for, uma deliciosa noite de amor.

26 de maio de 2010

Ceviche equatoriano ou sanduba - Postagem Temática

Neste fim de semana cheguei à conclusão que casamento é como comida.
Um casamento começa com todos os ingredientes necessários pra fazermos pratos saborosos, mas nem sempre a combinação fica boa.
O início de um casamento tem o sabor de um delicioso fondue de queijo, ou uma bacalhoada que só a mãezinha com um pé em Portugal sabe fazer, ou uma cascata de chocolate.
Se conseguirmos manter a temperatura correta do queijo, se os legumes tiverem sido cozidos até o ponto ideal e a baguete estiver bem fresquinha, podemos ficar uma noite inteira saboreando essa delícia. E a cascata de chocolate, então! Frutas cortadas com esmero e o chocolate na temperatura certa. Tem casamento melhor que esse?
Acontece que, com o passar dos anos, já não nos preocupamos muito em comprar legumes da melhor qualidade, ou escolher os melhores queijos, sequer nos lembramos de comprar o vinho branco que mais combine com esse prato. O bacalhau pode ser o desfiadinho mesmo. E a cascata...comemos o chocolate sem derreter, em quadradinhos. Afinal, quem vai notar, né?
E de repente, percebemos que estamos comendo o mesmo prato requentado no micro-ondas há anos, sem nem sequer acrescentar uma especiaria diferente, um azeite com sabor diferenciado. Essa gororoba que nem sabemos mais de que é feita, só serve pra nos matar a fome. Mas só.
Não quero mais arroz com feijão. Quero uma costela com molho barbecue à la Outback ou um magnífico ceviche equatoriano, pra se comer com pipocas e um vinho branco top de linha.
E o bom de tudo é que sei fazer o melhor ceviche equatoriano do lado de baixo do Equador. (Desculpem, mas aqui não cabe modéstia.)
Se não for pra ter do melhor, então que seja só um sanduba, que não dá trabalho, nem suja louça. Mas enche barriga.

Este post faz parte de um projeto de Rafael Gloria, do "Blog Sintonizados" , e teve como tema: "casamento"

23 de maio de 2010

Sou o quê?

Sou a rocha, que permanece firme com a passagem do vento.
Sou o vento que revolve a água.
Sou a água que se esvai entre os dedos e corre pro mar.
Sou o mar poderoso que castiga a rocha que permanece firme com a passagem do vento que revolve a água.

Sou a filha antes de ser a mãe que, às vezes, só se sente filha.
Filha da mãe que tão longe está. Mãe das filhas que tão longe estão.

Posso ser a rocha, o vento, a água, o mar.
Sem a mãe, e sem as filhas não sou nada.

26 de abril de 2010

E não é verdade?

Felizes para sempre não significa necessariamente felizes o tempo todo.

21 de abril de 2010

Altos e baixos

Uma palavra falada na hora errada, uma frase formulada de forma equivocada, um desabafo feito sem pensar.
O bate e volta da vida, ação e reação. Tô cansada de receber esse retorno dos erros que cometi. Não que eu ache que não mereça. O difícil é admitir o quanto errei. Eu deveria ter escolhido a hora certa pra falar determinadas coisas, formulado melhor inúmeras frases e pensado muito antes de fazer alguns desabafos. Não fiz nada disso, e muitas vezes, me sinto com cento e vinte anos nas costas. Anos feitos de chumbo, pesados demais.

Em contrapartida, um elogio vindo de uma pessoa especial, a certeza de ser importante pra alguém, ter um relacionamento que não é o ideal, mas é o possível no momento, me tornam leve.

Escrevendo estas linhas, percebo que a vida é mesmo feita de altos e baixos.

7 de abril de 2010

Frio

Que delícia! Fez frio em Bela Vista de Goiás!
Minhas visitas paulistas passaram frio a noite toda.
Seguinte: minha mãezinha tá dormindo no quarto que tem o guarda-roupa grande, onde quase tudo fica guardado. Minhas irmãs estão dormindo no outro quarto. Durante a noite senti frio, mas fiquei com pena de acordar minha mãe pra pegar mais cobertas no armário.
Minhas irmãs sentiram frio, mas ficaram com pena de me chamar, no meu quarto, pra pegar mais cobertas. E minha mãe ficou com pena de chamar alguma de nós três pra pedir mais cobertas.
CONCLUSÃO... as quatro dormiram mal pra burro, por pena de acordar quem já estava acordada. Com frio.
Ou seja: quem tem pena demais passa frio.

24 de março de 2010

PassadoFuturo

E de tão antigo, já não é possível lembrar de alguma coisa do passado antes do amor. E de tão grande, forte e intenso, não se pode imaginar nenhuma parte do futuro sem ele.

22 de março de 2010

A filha preferida

Diz a psicologia do povo que não se deve ter uma filha preferida. Minha sábia mãezinha diz que podemos ter mais ou menos afinidade com esta ou aquela filha, mas preferência nunca.
No meu caso é diferente e não há como não ter a filha preferida.
Tenho minha filha mais velha preferida, que é super boa praça, tem muito estilo, e que, por ser psicóloga, me dá umas broncas de quando em vez das quais não gosto muito (talvez por saber que sempre tem razão).
Tenho minha querida filha do meio preferida, que é linda (e parecida comigo, hehe), mais centrada, e sempre muito prestativa.
E tenho minha filha caçula preferida, que é a pessoa mais de bem com a vida que eu conheço. Às vezes ela pensa que é a mãe e eu a filha (dependendo da ocasião eu até gosto).
Qualquer que seja a filha com a qual eu esteja conversando ou da qual eu esteja falando, ou sentindo saudades, ela é sempre a mais importante naquele momento. E todas as três sabem que são e serão sempre minhas queridas filhas preferidas.

Postado em 17/07/08 no "umdia"

10 de março de 2010

Inspiração

Não tenho conseguido concatenar minhas ideias pra fazer um texto legal.Tem me faltado inspiração.
Tenho vivido num turbilhão de pensamentos e sentimentos que consomem toda a energia que tenho.
Como sorrir, sofrer, chorar, cantar, num espaço tão curto de tempo?
Como não ver a luz no fim do túnel hoje e, de repente, estar com ideias fervilhando pra por em prática amanhã?
Sou uma pessoa passional. Vivo e sobrevivo das emoções que sinto, que exagero, que reprimo, que extravaso.
Sou uma pessoa exagerada. A dor que sinto sempre é a maior e a mais terrível e a mais doída de todas. Neste exato momento, a alegria, a felicidade e a esperança de dias melhores são as mais profundas já sentidas. Amo demais. Sofro demais. Comemoro demais.
Preciso puxar o freio e ir mais devagar.

4 de março de 2010

Vale sim

Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões, amores antigos e recomeços.
Tudo isso vale ser incluido em nossa biografia.

28 de fevereiro de 2010

Coisas de mãe

Tenho uma afinidade incrível com minhas filhas e elas comigo. E elas entre elas.
Sabe aquele negócio de ligar pra pessoa justo no dia em que aconteceu algo de muito bom? Ou quando aconteceu algo que aborreceu muito? Bem, é isso.
Nesta semana, duas de minhas filhas viajaram pro exterior. A mais velha preferida rumou pra Los Angeles pra fazer um intensivão de 4 dias de body talk. Saiu na quinta-feira pra voltar na terça. Nada como ter 31.
A filha caçula preferida rumou pra Buenos Aires pra curtir as merecidas férias, depois de um ano de muito trabalho e universidade à noite.
Mas ontem, eu estava ansiosa e sentia necessidade de saber delas.
Quando assisti ao jornal na hora do almoço, soube do terremoto no Chile. Tudo bem que Argentina é um país e Chile outro, mas é tudo ali óó...
E qual não foi minha surpresa quando, depois de 7 dias mantendo contato só por internet, a danadinha me liga e diz: "Quis falar com você pra dizer que tá tudo ótimo por aqui".
À tarde, sem nada pra fazer, me escarrapachei no sofá e assisti ao absurdo filme VOLCANO. E qual a história? Um vulcão que emerge dos confins de...Los Angeles.
Eu sabia que era ficção, mas a vontade de saber da filhota estava me incomodando.
E o telefone tocou com o genro querido dizendo que tinha acabado de falar com ela e que ela estava ótima.
Afinidade? Sintonia? Transmissão de pensamento? Sei lá. Mas que tem, tem.

27 de fevereiro de 2010

Se fosse possível

Quisera poder abrir os olhos e ter por perto as filhas que longe estão.
Quisera encontrar por aí as emoções que tanta falta me fazem.
Quisera acordar de manhã e constatar que tenho pela frente o dia que desejei.
Quisera abrir o peito e arrancar de lá o sentimento que me consome.
Quisera ser feliz.

6 de fevereiro de 2010

A 3ª idade

Existem duas formas de se chegar à 3ª idade: bem ou mal.
Achar que a vida não tem mais sentido, não ter vontade de fazer nada, acordar tarde, tomar um balde de café, sentar ou deitar no sofá e assistir tv até o sol se deitar e dormir, é chegar mal nessa etapa da vida. Não se alimentar bem, não ter uma atividade ou um animalzinho pra cuidar , não ter plantas pra regar. Não sair pra lugar nenhum. Isso é se entregar. Conheço uma senhora de 82 anos que age dessa forma há pelo menos dez anos.
Mas é possível também continuar gostando de viver. Cuidar de passarinhos, fazer caminhada, continuar vaidosa, ter prazer em cozinhar, sair pra ir a um shopping. Receber visitas, fazer um bolo gostoso, ouvir música e assobiar. Fazer palavras cruzadas e jogar paciência. Regar as plantas e o jardim às 11:00 da noite pra amenizar o calor é só uma desculpa pra conversar com as plantinhas mais uma vez. Minha mãezinha completou 85 anos e é assim.
Chegar à 3ª idade dessa forma é ter sabedoria. A saúde fica mais frágil, o cansaço é maior. Mas o grande lance é não esmorecer, não se entregar e se cuidar. Muito e sempre.
Espero chegar lá como minha mãe.

1 de fevereiro de 2010

AQUI OU LÁ (a escolha é nossa)

Existem pessoas que pensam ter o direito de magoar, humilhar e desprezar seu semelhante.
Pessoas que acreditam que são melhores que os outros, que podem mais.
O que elas não sabem é que o semelhante que se permite esse desprezo ou essa humilhação, é infinitamente mais poderoso e até mais sábio, pois sabe que o outro é um fraco.
Pessoas que se acham melhores ou mais poderosas são espiritualmente subdesenvolvidas, são infelizes sem admitir e são de uma pequenez de caráter!!!
Para aquelas que conseguem perceber seu erro e corrigi-lo a tempo, meus mais sinceros PARABENS!
Para todas as outras que terão que prestar contas depois... eu só lamento!!!

Publicado em 04/07/08 no 'umdia'. E ainda tão atual!

...e voltas...

A vida dá voltas, e voltas, e voltas.
E eu tenho conseguido não parar no mesmo lugar.

21 de janeiro de 2010

Um dia pra vadiar

Nem me lembro quando foi a última vez que "fiz nada" o dia inteiro.
O maracujal parece criança pequena que tem que ser vigiada o tempo todo -qualquer descuido e ela apronta alguma. Por esse motivo vou ao sítio pelo menos uma vez ao dia. Mas hoje estava tudo sob controle e resolvi ficar em casa.
Como já sabia que não iria ao Ceasa de Goiânia, me permiti acordar mais tarde. Tomei café da manhã assistindo Bom Dia Brasil, abri meus e-mails (não tinha nenhum novo pra ler) e resolvi lavar minhas roupinhas, que já estavam na lavanderia. Só que o telefone tocou e fui atender. Quando voltei as roupas estavam "distraídas" e eu, muito rapidamente, joguei-as num balde e não quis nem saber: que esperem até amanhã.
Liguei pra minha mãezinha que completa hoje 85 belos anos bem vividos, joguei no computador, cansei, li, cansei. Estava fazendo meu almoço quando chegou o rapaz que eu chamei pra arrumar uma prateleira que caiu no quartinho de "guardados" (quem mandou dispensar o homem da casa!) . Desisti do almoço e comi uma salada reforçada. Mais tv, a novela da tarde e joguinhos no computador. No começo da noite uma amiga ligou e me chamou pra jantar num dos pit dogs* da praça. Banho tomado, roupa de passear, bom papo. Voltei pra casa com a certeza de que foi muito bom ter-me presenteado com um dia assim: ócio total. Afinal, amanhã começa tudo de novo.

*Pit dog é como são chamados os locais que vendem qualquer tipo de comida na praça.

19 de janeiro de 2010

Calor2

Realmente o ser humano reclama sempre. Quando acordei hoje, às 6 da matina, pude sentir a delícia de um sol maravilhoso brilhando num céu azul de brigadeiro. Agradeci a sensação do astro-rei na pele. E não é que lá pelas 4 da tarde eu vou reclamar do excesso de calor, como fiz ontem? Tenha dó, Heloisa!

18 de janeiro de 2010

Calor

Gente! Que calor está fazendo neste Goiás! Tô derretendo! Acho que as pessoas poderiam escolher que parte do corpo querem derreter no calor. Melhor não, pois se assim fosse minha amiguinha querida Marinete não teria drenagens pra fazer. Deixa a bichinha ganhar dinheiros com os excessos femininos.