Tenho uma afinidade incrível com minhas filhas e elas comigo. E elas entre elas.
Sabe aquele negócio de ligar pra pessoa justo no dia em que aconteceu algo de muito bom? Ou quando aconteceu algo que aborreceu muito? Bem, é isso.
Nesta semana, duas de minhas filhas viajaram pro exterior. A mais velha preferida rumou pra Los Angeles pra fazer um intensivão de 4 dias de body talk. Saiu na quinta-feira pra voltar na terça. Nada como ter 31.
A filha caçula preferida rumou pra Buenos Aires pra curtir as merecidas férias, depois de um ano de muito trabalho e universidade à noite.
Mas ontem, eu estava ansiosa e sentia necessidade de saber delas.
Quando assisti ao jornal na hora do almoço, soube do terremoto no Chile. Tudo bem que Argentina é um país e Chile outro, mas é tudo ali óó...
E qual não foi minha surpresa quando, depois de 7 dias mantendo contato só por internet, a danadinha me liga e diz: "Quis falar com você pra dizer que tá tudo ótimo por aqui".
À tarde, sem nada pra fazer, me escarrapachei no sofá e assisti ao absurdo filme VOLCANO. E qual a história? Um vulcão que emerge dos confins de...Los Angeles.
Eu sabia que era ficção, mas a vontade de saber da filhota estava me incomodando.
E o telefone tocou com o genro querido dizendo que tinha acabado de falar com ela e que ela estava ótima.
Afinidade? Sintonia? Transmissão de pensamento? Sei lá. Mas que tem, tem.
28 de fevereiro de 2010
27 de fevereiro de 2010
Se fosse possível
Quisera poder abrir os olhos e ter por perto as filhas que longe estão.
Quisera encontrar por aí as emoções que tanta falta me fazem.
Quisera acordar de manhã e constatar que tenho pela frente o dia que desejei.
Quisera abrir o peito e arrancar de lá o sentimento que me consome.
Quisera ser feliz.
Quisera encontrar por aí as emoções que tanta falta me fazem.
Quisera acordar de manhã e constatar que tenho pela frente o dia que desejei.
Quisera abrir o peito e arrancar de lá o sentimento que me consome.
Quisera ser feliz.
6 de fevereiro de 2010
A 3ª idade
Existem duas formas de se chegar à 3ª idade: bem ou mal.
Achar que a vida não tem mais sentido, não ter vontade de fazer nada, acordar tarde, tomar um balde de café, sentar ou deitar no sofá e assistir tv até o sol se deitar e dormir, é chegar mal nessa etapa da vida. Não se alimentar bem, não ter uma atividade ou um animalzinho pra cuidar , não ter plantas pra regar. Não sair pra lugar nenhum. Isso é se entregar. Conheço uma senhora de 82 anos que age dessa forma há pelo menos dez anos.
Mas é possível também continuar gostando de viver. Cuidar de passarinhos, fazer caminhada, continuar vaidosa, ter prazer em cozinhar, sair pra ir a um shopping. Receber visitas, fazer um bolo gostoso, ouvir música e assobiar. Fazer palavras cruzadas e jogar paciência. Regar as plantas e o jardim às 11:00 da noite pra amenizar o calor é só uma desculpa pra conversar com as plantinhas mais uma vez. Minha mãezinha completou 85 anos e é assim.
Chegar à 3ª idade dessa forma é ter sabedoria. A saúde fica mais frágil, o cansaço é maior. Mas o grande lance é não esmorecer, não se entregar e se cuidar. Muito e sempre.
Espero chegar lá como minha mãe.
Achar que a vida não tem mais sentido, não ter vontade de fazer nada, acordar tarde, tomar um balde de café, sentar ou deitar no sofá e assistir tv até o sol se deitar e dormir, é chegar mal nessa etapa da vida. Não se alimentar bem, não ter uma atividade ou um animalzinho pra cuidar , não ter plantas pra regar. Não sair pra lugar nenhum. Isso é se entregar. Conheço uma senhora de 82 anos que age dessa forma há pelo menos dez anos.
Mas é possível também continuar gostando de viver. Cuidar de passarinhos, fazer caminhada, continuar vaidosa, ter prazer em cozinhar, sair pra ir a um shopping. Receber visitas, fazer um bolo gostoso, ouvir música e assobiar. Fazer palavras cruzadas e jogar paciência. Regar as plantas e o jardim às 11:00 da noite pra amenizar o calor é só uma desculpa pra conversar com as plantinhas mais uma vez. Minha mãezinha completou 85 anos e é assim.
Chegar à 3ª idade dessa forma é ter sabedoria. A saúde fica mais frágil, o cansaço é maior. Mas o grande lance é não esmorecer, não se entregar e se cuidar. Muito e sempre.
Espero chegar lá como minha mãe.
1 de fevereiro de 2010
AQUI OU LÁ (a escolha é nossa)
Existem pessoas que pensam ter o direito de magoar, humilhar e desprezar seu semelhante.
Pessoas que acreditam que são melhores que os outros, que podem mais.
O que elas não sabem é que o semelhante que se permite esse desprezo ou essa humilhação, é infinitamente mais poderoso e até mais sábio, pois sabe que o outro é um fraco.
Pessoas que se acham melhores ou mais poderosas são espiritualmente subdesenvolvidas, são infelizes sem admitir e são de uma pequenez de caráter!!!
Para aquelas que conseguem perceber seu erro e corrigi-lo a tempo, meus mais sinceros PARABENS!
Para todas as outras que terão que prestar contas depois... eu só lamento!!!
Publicado em 04/07/08 no 'umdia'. E ainda tão atual!
Pessoas que acreditam que são melhores que os outros, que podem mais.
O que elas não sabem é que o semelhante que se permite esse desprezo ou essa humilhação, é infinitamente mais poderoso e até mais sábio, pois sabe que o outro é um fraco.
Pessoas que se acham melhores ou mais poderosas são espiritualmente subdesenvolvidas, são infelizes sem admitir e são de uma pequenez de caráter!!!
Para aquelas que conseguem perceber seu erro e corrigi-lo a tempo, meus mais sinceros PARABENS!
Para todas as outras que terão que prestar contas depois... eu só lamento!!!
Publicado em 04/07/08 no 'umdia'. E ainda tão atual!
...e voltas...
A vida dá voltas, e voltas, e voltas.
E eu tenho conseguido não parar no mesmo lugar.
E eu tenho conseguido não parar no mesmo lugar.
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