12 de fevereiro de 2016
Tania
Quando cheguei em Palmas, ao conhecer a casa alugada pelo marido, conheci a vizinha. Poderia ser minha filha, já que mais jovem que a minha caçula. Sintonia total. Uma menina batalhadora, trabalhadora, gentil, e corinthiana, o que ajudou muito no entrosamento. Seus pais moram no Mato Grosso, o que faz dela órfã de carinho familiar. De uma gentileza e companheirismo incríveis, amiga, filha, mãe. Com nossas casas sem campainha, um grito avisava a outra da chegada pra um café, um favor, um "help". E foram muitos. Ela precisava de companhia pra fazer "um monte de coisas" no centro, eu ia . Eu precisava, ela me levava, e um café gelado fechava a tarde com chave de ouro. E agora estou perdida com essa separação. Volto pra Bela Vista, feliz e triste. Se pudesse, levaria essa menina comigo. Que Deus a abençoe e lhe dê forças pra aguentar a batalha que vem pela frente. Tania, conte comigo sempre. Te amo.
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