2 de outubro de 2011

O pirão que virou bacalhoada

Domingo sem sol e com prenúncio de chuva. Isso merece um almoço mais caprichado.
Resolvi fazer um pirãozinho, com arroz e filé de pescada à milanesa.
Descongelo um pacotinho de retalhos de pescada, feliz da vida por já ter, quase prontos, filés de pescada à milanesa.
Subo e vou mexer com meu artesanato. Perto do meio-dia decido começar o almoço. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que no pacote de retalhos de pescada tinha bacalhau pré-cozido. Bem feito! Quem manda não identificar tudo o que está no freezer!
O jeito foi fazer uma bacalhoada mesmo. Sorte que sempre tenho folhas de couve-flor ou brócolis pré-cozidas do freezer.
Cozinhar ovos, cortar cebola bem fininha, filetar azeitonas. Ih! só tem azeitonas verdes! Vai com elas mesmo.
Decidi então, colocar a mesa bonitinha. Usei um prato da baixela que minha sogra ganhou de casamento (lá se vão mais de 60 anos!), e que herdei, e coloquei talheres mais modernos com cabos de acrílico.


Mesmo sabendo que almoçaria só, resolvi colocar um identificador de taça pra ficar mais simpático. Um galho de eucalipto, que eu trouxe do sítio, finalizou a arrumação.
Depois que o pirão virou bacalhoada, servi um bom vinho Tempranillo e me fartei.



Muito melhor seria o almoço se a cara-metade estivesse presente. Ele teria aberto o vinho, teríamos brindado... Mas bem longe está, prestando uma consultoria no Panamá. Brindei ao nosso presente e ao nosso futuro.
Brindei a todos os planos que ainda temos, mesmo depois de 34 anos de casamento.

3 comentários:

  1. A saudade mata a gente...

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  2. quando crescer quero ser igual você. Aliás, seus identificadores de taça são um luxo só, como tudo que você faz ;)

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  3. Gracias Ana! Você é a melhor massageadora de egos que existe! Estou fazendo também com tecido, os marcadores. Beijos!

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