12 de março de 2016

Se prometer vai ter que cumprir

No último Natal fizemos uma brincadeira diferente: cada um de nós escreveu num cartão uma ou mais coisas que se dispunha a fazer durante o ano de 2016. Esses cartões foram devidamente envelopados e guardados num vidro, junto com todos os apetrechos de Natal. Veremos dia 25 de dezembro, quem conseguiu cumprir  a meta estipulada por cada quem.

12 de fevereiro de 2016

Colorindo


Em maio de 2015 minha querida vizinha de Palmas me ofereceu uma promoção de livros de colorir que, a seu ver, era imperdível : dois livros pelo preço de um.  O macete da oferta era que, pra comprar nesse preço, tinha que fechar um pacote com três jogos de livros. Disse a ela que não tinha interesse mas perguntaria pra filha caçula se ela se interessava, e sugeri oferecer pra alguém na faculdade. Jamais tive habilidade pra desenho, pintura e esses pararás, por isso agradeci e não aceitei. Não tinha intenção de gastar uma grana com lápis e tintas e gizes e canetinhas se não saberia como usá-los. Mas...lembrei que havia comprado no Panamá (não sei por quê) um conjunto com 68 canetinhas gel, caixas de lápis comuns e aquareláveis, giz pastel oleoso, pincéis...
Peraí!!! eu já tinha o que era mais caro, por que então não comprar os livros? Comprei. Foi a melhor coisa que fiz nos últimos tempos. Apesar de gostar demais de fazer artesanato, de costurar, colorir foi uma grata surpresa. É uma atividade tranquila que provoca minha criatividade. No embalo dos coloridos, comprei mais alguns livros e mais alguns lápis, estes trazidos de outra viagem ao Panamá. Ganhei no meu aniversário presentes relacionados a essa atividade  e no Natal também. Tô bem servida de materiais, o que não quer dizer que recusaria mais alguns apetrechos, hihihi. Tenho uma irmã que pinta e faz trabalhos manuais divinamente, minha filha caçula costura e pinta mandalas em vidro.  A segunda se aventura na bricolagem e faz artesanato variado. A mais velha tem um dom incrível pra escrita. Descobri que também sou artista. E tô gostando disso.

Tania


Quando cheguei em Palmas, ao conhecer a casa alugada pelo marido, conheci a vizinha. Poderia ser minha filha, já que mais jovem que a minha caçula. Sintonia total. Uma menina batalhadora, trabalhadora, gentil, e corinthiana, o que ajudou muito no entrosamento. Seus pais moram no Mato Grosso, o que faz dela órfã de carinho familiar. De uma gentileza e companheirismo incríveis, amiga, filha, mãe. Com nossas casas sem campainha, um grito avisava a outra da chegada pra um café, um favor, um "help". E foram muitos. Ela precisava de companhia pra fazer "um monte de coisas" no centro, eu ia . Eu precisava, ela me levava, e um café gelado fechava a tarde com chave de ouro. E agora estou perdida com essa separação. Volto pra Bela Vista, feliz e triste. Se pudesse, levaria essa menina comigo. Que Deus a abençoe e lhe dê forças pra aguentar a batalha que vem pela frente. Tania, conte comigo sempre. Te amo.

23 de dezembro de 2014

Coisas que se perdem

Sempre gostei de escrever. Desde pequena escrevia muito, e jogava fora tudo o que escrevia pra que ninguém lesse. Quando criei o outro blog, escrevia com a alma. As frases surgiam com uma rapidez estressante. Algumas cheguei a perder no turbilhão dos pensamentos.
Continuo tendo tanta necessidade de escrever...mas não consigo. Simplesmente não consigo. Muitas vezes acordo à noite com textos quase prontos e ao me levantar, tudo se perde.
Talvez essa seja mais uma das tantas coisas que já fiz um dia e, de repente, parei.

7 de outubro de 2014

Recado pra Cris

Tô em Bela Vista. E tá difícil Bela Vista sem você. Tô com raiva de mim, por sentir tanto sua falta aqui. Tô com raiva de você que me abandonou. Tô com raiva do Universo que coloca as pessoas na vida da gente e depois as tira, como se isso fosse uma brincadeira.
Esta cidade feia tem outras pessoas lindas que gostam de mim, mas só a madrinha e você me conhecem bem, e só com você posso abrir o coração e desnudar a alma.
Como viver aqui sem a delicadeza da Maria Antônia olhando pra mim e dizendo que tô bonita? Como não ouvir mais a Mariazinha falando: - Oi Lô! A única pessoa que me chama assim é ela. Nunca mais vou chegar na sua casa sem saber se você tá atacada ou não. Onde vou ouvir outra risada exagerada e gostosa como a sua? Realmente, nada tenho a comemorar desta vez. Subir a rua e saber que vocês não estão mais naquela casa não tem graça nenhuma.
Uma pessoa mais positiva pensaria: mas foram tão bons esses anos de amizade de vocês!
Desculpe, mas hoje não consigo ser positiva. Só consigo pensar: e daqui pra frente sem você, como será?
O único alento que tenho é saber que vocês estão mais felizes aí. Isso há de compensar a ausência sofrida que sentirei o resto da minha vida.
Que vocês sejam muito felizes aí querida, e que esta nova etapa seja o início de uma nova vida pra vocês três. Jamais me esquecerei de vocês.
Beijos Beijos Beijos