23 de maio de 2010

Sou o quê?

Sou a rocha, que permanece firme com a passagem do vento.
Sou o vento que revolve a água.
Sou a água que se esvai entre os dedos e corre pro mar.
Sou o mar poderoso que castiga a rocha que permanece firme com a passagem do vento que revolve a água.

Sou a filha antes de ser a mãe que, às vezes, só se sente filha.
Filha da mãe que tão longe está. Mãe das filhas que tão longe estão.

Posso ser a rocha, o vento, a água, o mar.
Sem a mãe, e sem as filhas não sou nada.

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