28 de novembro de 2010

Assim tá bom

Cinquenta e cinco anos.
Meio estrábica. Visão monocular. Cabelo com um pé na África.
Altura: 1,68m (mas já foi 1,70). Peso: 73 kgs (6 a mais do desejado pelo médico).
Sou alegre, expansiva, faladeira, solidária.
Penso mais nos outros do que em mim.
Meio trágica -se uma filha não atende o telefone, já acho que aconteceu alguma coisa- paciente, submissa (mais do que desejaria).
Adoro pão com manteiga e café com leite pela manhã.
Almoço o que tiver na geladeira.
Prefiro o campo à praia. Adoro viajar e comprar presentes nos lugares que visito.
Fondue de queijo com um bom vinho. Cerveja com churrasco. Leite gelado com chocolate amargo.
Desisti de aprender a andar de bicicleta. Participei do time de volei da escola e jogava tenis muito bem.
Torço pelo Corinthians e tenho camisa oficial.
Tenho quatro sobrinhas, mas só três gostam de mim. Tenho um sobrinho querido que me deu um sobrinho-neto lindo.
Meus cunhados são especiais (pena serem um palmeirense e um são-paulino).
Aprendi a gostar de mim desse jeito.. Nem mais nem menos.
Como ninguém é perfeito, eu também não sou. Nem quero, porque não sou Deus.

Coisas que naturalmente se atraem *

Mau humor e segunda-feira!
Mãos e seios
Olhos e bunda
Nariz e dedo
Mulher e vitrine
Homem e cerveja
Queijo e goiabada
Chapéu e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Bebedeira e mulher feia
Caneta e orelha de português
Tornozelo e pedal de bicicleta
Jato de xixi e tampa de vaso
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca
Dezembro na Globo e Roberto Carlos
Chuva e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bom humor e SEXTA - FEIRA!!!

*Este post foi publicado em meu antigo blog. Mudei coisiquinhas.

25 de novembro de 2010

Tédio!

Tédio!Tédio!Tédio!
É o que tenho sentido nestas últimas semanas.
É terrível acordar 6:30 da manhã e saber que se tem um dia inteiro pela frente pra fazer nada.
Fazer nada é bom quando é opção, e não quando é falta de opção.
Meus maracujás estão na entressafra e por terem tido uma doença, estão frágeis também. Ainda demoram alguns meses pra voltar a produzir.
Meu braço direito no sítio e eu fizemos tudo o que era possível, mas as perspectivas não são boas.
O mais difícil é ouvir que não me empenhei o suficiente.
Tenho buscado, com muito empenho, um emprego nesta pequena cidade. Algo que me ocupe o tempo, mas principalmente, algo que gere grana.
Sou formada em estética facial e corporal, mas não tenho como investir em aparelhos e produtos pra recomeçar nessa área. Sei que daria certo, já que não há, nesta cidade, uma "fazedora" de limpeza de pele. Tenho feito uma ou outra massagem, mas são esporádicas.
Preciso trabalhar!!!

20 de novembro de 2010

Idade? Depende

Nem sempre a idade cronológica de uma pessoa combina com suas atitudes.
Esta semana lidei com um jovem de 22 anos que, por suas responsabilidades, age como um senhor de 50.
Conheci uma mulher que tem a minha idade, 55 anos, e é birrenta, mimada e mal-educada como uma criança de 5.
Conheço uma garota de 24 anos que é infantil e brincalhona a ponto de transformar um restaurante sem energia no quintal de sua casa, e brincar de ADOLETA e EU E AS 4, até a energia voltar. Essa mesma garota é uma mulher responsável que se vira pra viver sozinha e se sustentar.
Talvez o rapaz de 22 também tenha seus momentos de criança. E espero que a mulher de 55 consiga ser uma adulta quando necessário.
Tenho certeza que a garota de 24 anos sempre será uma moleca brincalhona adulta responsável.

15 de novembro de 2010

O que me falta

Sinto falta das filhas tão distantes. Da infância que as mantinha bem perto de mim.
Sinto falta da mãe, que só vejo uma vez por ano.
Falta dos amigos queridos que não vejo há anos mas que continuam vivos através da internet. Queria poder abraçá-los.
Sinto falta de ser mais útil, mesmo sendo tão útil e necessária pra pessoas que precisam de mim.
Sinto falta de fazer o que mais gosto por não ter autonomia financeira.
Sinto falta de viajar, ir ao cinema.
Sinto falta de mim.